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A aventura nunca termina.
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Em Londres, enquanto tomava um lanche em uma cafeteria, observei um quadro com o desenho de três montes de chocolate com açúcar, imitando os Alpes. Na mensagem, dizia que aquele estabelecimento já havia mudado a receita de seu brownie mais de 30 vezes e que ainda não haviam encontrado a medida certa de riqueza, umidade e chocolatisse e que, como todas as nobres aventuras, chegar lá é metade da diversão.
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A aventura nunca termina.
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Em Londres, enquanto tomava um lanche em uma cafeteria, observei um quadro com o desenho de três montes de chocolate com açúcar, imitando os Alpes. Na mensagem, dizia que aquele estabelecimento já havia mudado a receita de seu brownie mais de 30 vezes e que ainda não haviam encontrado a medida certa de riqueza, umidade e chocolatisse e que, como todas as nobres aventuras, chegar lá é metade da diversão.
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A ROTA
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Londres: cidade grande, cheia, tráfego intenso, organizada, bastante povoada com nativos e franceses. Pessoas apressadas, porém amigáveis e educadas. Parques pequenos e bonitos, muitos museus, arquitetura, pubs e dance clubs. Ônibus vermelhos de dois andares, cabines telefônicas vermelhas e um prato cheio pra quem quiser ir as compras. Curiosidade: quando se pede informação, eles mandam você fazer tudo a pé e diz que é só 5 minutos (mas na verdade, são 45). Atração favorita: Trafalgar Square.
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Paris: cidade grande, bagunçada, ligeiramente suja, estrangeiros de todas as partes do mundo e muitos batedores de carteira, especialmente na Torre Eiffel (tomem cuidado). Pessoas de cara amarrada, mas que se você mandar um Bonjour e falar inglês em seguida, eles o ajudam de boa vontade (ô povinho sistemático). Não conheci a night life, mas recomendo o culto de tomar cerveja na beira do rio. Tem construções muito bonitas, robustas e cheia de detalhes. Atração favorita: Arco do Triunfo.
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Barcelona: cidade litorânea, praia cheia e convidativa, arquitetura particular de Gaudi, ruas e arruelas estreitas como em filmes de terror, uma completa bagunça, batedores de carteira em todo canto, povo bastante amigável e caloroso, mas pouco educados em função até mesmo da grosseria típica do idioma. Night life AMAZING – recomendo. Atração favorita: Park Guell. Segunda atração favorita: os homens; até mesmo estrangeiros parecem que ficam mais atraentes lá.
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Paris: cidade grande, bagunçada, ligeiramente suja, estrangeiros de todas as partes do mundo e muitos batedores de carteira, especialmente na Torre Eiffel (tomem cuidado). Pessoas de cara amarrada, mas que se você mandar um Bonjour e falar inglês em seguida, eles o ajudam de boa vontade (ô povinho sistemático). Não conheci a night life, mas recomendo o culto de tomar cerveja na beira do rio. Tem construções muito bonitas, robustas e cheia de detalhes. Atração favorita: Arco do Triunfo.
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Barcelona: cidade litorânea, praia cheia e convidativa, arquitetura particular de Gaudi, ruas e arruelas estreitas como em filmes de terror, uma completa bagunça, batedores de carteira em todo canto, povo bastante amigável e caloroso, mas pouco educados em função até mesmo da grosseria típica do idioma. Night life AMAZING – recomendo. Atração favorita: Park Guell. Segunda atração favorita: os homens; até mesmo estrangeiros parecem que ficam mais atraentes lá.
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Zürich: é a maior cidade da Suíça, mas ainda assim pequena se compararmos a uma São Paulo. Extremamente organizada, limpa, linda, paisagem incrível, beleza natural e divina. Apesar de toda essa perfeição, ainda encontrei bitucas de cigarro na rua, acreditam? Pessoas educadas, reservadas, dispostas a ajudar e tranquilas; na verdade, quase nem tem pessoas lá. Para quem procura relaxar, contato com a natureza, para quem gosta de belezas naturais, é sem dúvida uma ótima escolha. Para quem quer agito, não recomendo. Curiosidade: quase não há marcas estrangeiras por lá e quase tudo possui o sêlo de fabricação própria “Swiss”; mais incrível que o chocolate suíço, o leite suíço é o melhor. Tome leite puro quente e frio se for a Suíça! Atração favorita: O Lago de Zürich, na ragião de Richterswil.
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Minha viagem foi incrível! O Diário de Bordo não termina por aqui, pois prometi ao leitor contar em fatos claros e reais o que vivi em Manchester. Sinto que a história ainda não acabou. Talvez nunca venha a acabar. Ou talvez, até tenha acabado. Mas nem todos os pontos finais da nossa vida são bem claros e demarcados como a oitava série, o início da vida universitária ou a aposentadoria.
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Me sinto outra, mas não acho que a viagem me transformou. Sinto que eu vinha vivendo transformações há anos. Além disso, agora realizei todos os sonhos e planos que tracei para até o final da minha vida acadêmica. Isso significa alguma coisa grande, pois agora posso partir para o futuro sem pendências com o passado.
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De agora em adiante, posso dizer que aceitei meu amor como meu ponto fraco e que não quero mudar isso. Posso dizer que quero ser feliz sem a ilusão de que felicidade é estar explodindo de alegria a todo momento. Sobrou de mim a minha integridade, meu amor, minha timidez e meu metodismo. Também posso dizer que continuo não entendendo como a sociedade funciona, mas não com o mesmo inconformismo de antigamente.
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Never ending journey. O encontro com a realidade é meu desafio. Meus sonhos são a minha razão de viver. E a ânsia de fazer com que as duas coisas caminhem juntas é o que me move, a cada dia, nessa jornada sem fim.
Zürich: é a maior cidade da Suíça, mas ainda assim pequena se compararmos a uma São Paulo. Extremamente organizada, limpa, linda, paisagem incrível, beleza natural e divina. Apesar de toda essa perfeição, ainda encontrei bitucas de cigarro na rua, acreditam? Pessoas educadas, reservadas, dispostas a ajudar e tranquilas; na verdade, quase nem tem pessoas lá. Para quem procura relaxar, contato com a natureza, para quem gosta de belezas naturais, é sem dúvida uma ótima escolha. Para quem quer agito, não recomendo. Curiosidade: quase não há marcas estrangeiras por lá e quase tudo possui o sêlo de fabricação própria “Swiss”; mais incrível que o chocolate suíço, o leite suíço é o melhor. Tome leite puro quente e frio se for a Suíça! Atração favorita: O Lago de Zürich, na ragião de Richterswil.
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Minha viagem foi incrível! O Diário de Bordo não termina por aqui, pois prometi ao leitor contar em fatos claros e reais o que vivi em Manchester. Sinto que a história ainda não acabou. Talvez nunca venha a acabar. Ou talvez, até tenha acabado. Mas nem todos os pontos finais da nossa vida são bem claros e demarcados como a oitava série, o início da vida universitária ou a aposentadoria.
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Me sinto outra, mas não acho que a viagem me transformou. Sinto que eu vinha vivendo transformações há anos. Além disso, agora realizei todos os sonhos e planos que tracei para até o final da minha vida acadêmica. Isso significa alguma coisa grande, pois agora posso partir para o futuro sem pendências com o passado.
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De agora em adiante, posso dizer que aceitei meu amor como meu ponto fraco e que não quero mudar isso. Posso dizer que quero ser feliz sem a ilusão de que felicidade é estar explodindo de alegria a todo momento. Sobrou de mim a minha integridade, meu amor, minha timidez e meu metodismo. Também posso dizer que continuo não entendendo como a sociedade funciona, mas não com o mesmo inconformismo de antigamente.
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Never ending journey. O encontro com a realidade é meu desafio. Meus sonhos são a minha razão de viver. E a ânsia de fazer com que as duas coisas caminhem juntas é o que me move, a cada dia, nessa jornada sem fim.
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Marina Casadei
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