Que a lua testemunhe minha clama perdida
De chamar em vão um nome falso
Que um dia alguém ouça esta prova
De um mar que sem água existia
Minha alma pede, implora, sufoca
Que esquecida seja tal viagem
Onde um barco se destruía em tempestade
Onde a lua aquecia a areia
Mar doce, seco e abandonado
Me ouça, me ajude, me carregue
Use a tempestade pra banhar-se
E naufrague meu barco em tuas águas
Que termine deste jeito esta viagem
Num naufrágio, e que eu descanse na areia
Que inexistente, seja o mar esquecido
Mas que lembre a lua minha história de tristeza
Marina Casadei, em 02 de março de 2001
domingo, 15 de agosto de 2010
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